domingo, 30 de junho de 2013

Duecitânia – Penela


Duecitânia – Penela

O hotel, recuperado de uma antiga fábrica de papel, fica junto à saída do IC3 e situa-se na margem do rio Dueça num  belo vale a cerca de 1km do centro histórico da vila de Penela. Dali se chega facilmente à Vila Romana do Rabaçal (que é de dificil acesso e está vedada), a Conímbriga a 13 km e à cidade de Coimbra para norte e Tomar para Sul.

O enquadramento paisagistico está ainda em construção mas já revela uma preocupação em integrar-se na envolvente natural. 

As instalações revelam as novas tendências para as cores escuras e um pouco opressivas. Piscina e banho turco integram um modesto “spa” onde pontuam aspectos de inovação como sejam informações embutidas no pavimento e que, ao longo de todo o hotel, nos dão indicações de localização. Um simpático bar, em edificio logo à saida da sala de refeições, partilha o espaço do jardim em construção, onde se destacam as levadas do açude que faria mover as máquinas do papel.

Não me parece nada saudável esta nova tendência dos arquitetos em tornarem algo promiscua a área da recepção com a passagem de pessoas em roupão ou enrolados numa toalha, a caminho dos “spa” por entre bagagens e hóspedes que se acumulam nos check in ou check out.

O quarto e todo o restante hotel revela pormenores de inspiração romana imperial variando em função dos pisos.

O meu quarto parecia algo inacabado. Pois não possuía roupeiro mas apenas um varão com meia dúzia de cabides e não tinha telefone, dando alguma insegurança a quem ali se encontra. O frigo-bar, cresceu para além do móvel para que foi concebido, deixando aquele presente mas sem utilidade.

O jantar esteve bem e ...

O pequeno almoço era frugal, digno de qualquer 2 estrelas e já a meio do mesmo, aparecerem uns ovos mexidos numa modesta travessa.

Impressão geral é satisfatória mas com pormenores a serem revistos pois trata-se de um hotel de 4 estrelas e não uma modesta pensão.

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