domingo, 20 de dezembro de 2009

A Taverna do Ferrinho em Mem Martins



Trata-se de um estabelecimento muito modesto mas com muita e boa comida.
Ementa do dia 6.5 euros que inclui pão, azeitonas, sopa, prato, bebida, sobremesa e café.
Em dia de fome, vale a pena.
Grelhados ou prato do dia.

Logo em frente há outro mas nem merece a visita. Nem sempre a sofisticação corresponde à qualidade.
A Taverna do Ferrinho fecha à Segunda-Feira.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Um fim-de-semana na Madeira e o Hotel Ocean Gardens - Funchal

O bloguista, logo depois, à direita em cor de rosa, o Ocean Gardens e, mais ao longe enconcha-se o Funchal
Este fim-de-semana resolvi ir comer uma espetada e milho frito à Madeira e assim fiz.

Em primeiro plano bife de atum e logo debaixo do meu nariz filete de espada. A CORAL, é como o Vinho Verde, para além da ilha já não é tão boa!


Fiquei hospedado no Hotel Ocean Gardens.

Sem que eu tenha pedido nem com minha concordância atribuíram-me um quarto para deficientes. Pedi para trocar mas como estava a pagar em euros, por certo, não atenderam o meu pedido afirmando que estavam cheios. Tinha reservado o quarto pela internet há mais de um mês e nunca me informaram que me iriam colocar naquele tipo de quarto. deveriam tê-lo feito!

Aquele quarto, principalmente no que respeita ao WC não é adequado para "eficientes" Na realidade, o sistema de abertura das torneiras por manípulo de toque e o espaço exíguo do chuveiro, faz com que qualquer pequeno toque naquele manípulo resulte em diversos escaldões ou jactos de água gelada.

Naturalmente que reclamei no livro de reclamações como faço sempre que sou prejudicado nos meus direitos.

Adoro a Madeira e tenho aí passado muitos dias agradáveis e note que, se assim não fosse, não iria lá apenas para me deliciar com a gastronomia e paisagens.

Os meus Euros, são iguais às Libras e outras moedas. A hotelaria deve preocupar-se também com os continentais.

Mas aquilo que me fez escrever esta nota foi o facto de que a tal casa de banho, pretensamente para deficientes, não o é na verdade.

A ver:


1 - A Base de chuveiro apresenta um desnível rebaixado de mais de 5 cm relativamente ao restante pavimento.

2 – A torneira do lavatório é inacessível a um deficiente motor, porque se encontra demasiado afastada do bordo do lavatório.

3 – A sanita não possui apoios laterais;

4 – Em local nenhum do WC se encontra uma indicação referente à temperatura esperada da água quente.

5 – Em nenhum local quer do WC quer do quarto se encontra qualquer inscrição em Braille.


6 – O chão do WC é em material derrapante.


7 – O sistema de ventilação e saída de vapor não funciona.

8 – O espesso tapete da entrada dificultará o movimento da cadeira de rodas.


Também aqui se brinca à eliminação de Barreiras arquitectónicas.


Ter um quarto deficiente para atendimento a necessidades especiais de mobilidade e não o dotar com as características especificas é apenas uma brincadeira de crianças.


Pobres daqueles que continuarão a apanhar escaldões e jactos de água gelada no Ocean Gardens do Funchal.


Se desejar ir ao Funchal e se pensar ficar alojado no Ocean Gardens diga-lhes expressamente que NÃO quer aquele quarto: 118 (Haverá mais algum?) é que eles não o informam e recusam-se a trocar de quarto.



Lapas grelhadas. De comer como entrada e sobremesa.

Mesmo assim, a Madeira continua a ser um Jardim!

FILMAR DENTRO DE MONUMENTOS

Há uma circular ou coisa que o valha, que enviava uma tabela de preços para cerimónias, filmagens e outras actividades no interior dos monumentos.

Eu fui apanhado nessa surpresa numa visita à Sé da Guarda em que fui informado que fotografias era as que quisesse mas que filmagens careciam de autorização e pagamento.
Como é meu hábito pedi o livro de reclamações.

Então eu, cidadão nacional, particular em visita a um monumento que pago todos os dias com os meus impostos não podia filmar dois minutos para «mais tarde recordar...?»
Patético!

Quer dizer, já me tinham feito uma parecida no Mosteiro dos Jerónimos: «pode filmar e fotografar mas não pode usar tripé...» (é de loucos!)

É preciso muito cuidado com estas pequenas "quintas" onde os "caseiros" são "mais papistas que o Papa".
Mesmo com um telefonema para uma dirigente do serviço local da cultura na Guarda, deu o mesmo resultado.

Depois da reclamação veio a desculpa... "que a circular tinha sido mal interpretada..."
Tarde de mais, pois já não ia fazer outros 600 kilómetros para ir filmar os tais 2 minutos.

Fui eu que uma vez mais fui castigado por este Estado burocrático, acéfalo e patético... e as desculpas, por mais bem intencionadas que sejam, de nada servem para o que perdi!

Mas, como extremo, neste País mata-se e depois pede-se desculpa ao morto!


Depois da desculpa eis o que enviei:

Ex.mo Senhor

Director Regional do Centro

Ministério da Cultura

Donde eu vivo, em Rio de Mouro, até à Guarda são 300 quilómetros.

Foi necessário este cidadão ser violentado nos seus direitos – mais uma vez – pelo Estado a quem paga, todos os dias, elevados impostos e reclamar, para que os serviços públicos determinassem alterações nos procedimentos errados e até algo primitivos.

E nem tão pouco teve a dignidade de apresentar desculpas.

Diz que “lamenta “.

Meu Deus, como eu tenho ouvido e lido esta expressão tantas centenas de vezes, nos últimos anos, quando me causam prejuízos. Lamentam mas não pedem desculpa.

Eu também lamento.

Mas lamento ter serviços públicos, pagos por mim e cujo objectivo parece ser o de aplicar com toda a violência a “Lei de Murphy”: Prejudicar, da maneira mais grave, os cidadãos que deveriam ser tratados como príncipes! Lamento mas não peço desculpa!

Não conheço o Despacho da Secretaria de Estado da Cultura… mas também deve ser do mesmo jaez: aplicar, com mão pesada aquelas sanções, penalidade e taxas que redundarão em maiores prejuízos para o modesto cidadão português.

As minhas imagens, as minhas recordações, num pequeno vídeo de 2 ou 3 minutos, ficaram a 600 quilómetros de distância porque a formação, nos gabinetes da cultura, é matéria que não existe!

Até poderia ter sido o modesto e pouco(?) alfabetizado funcionário/guarda do monumento quem fosse “mais papista que o Papa” , mas não; foi uma Senhora Doutora qualquer que, no quentinho do seu magnífico gabinete me confirmou e decretou, pelo telefone, que eu(zinho) não podia filmar no interior do Templo escudando-se numa circular de que, provavelmente apenas ouviu falar por algum auxiliar da limpeza no serviço.

Lamenta e lamenta muito bem Senhor Director Regional… mas lamente ter funcionários assim.

Eu fico com o prejuízo e deduzirei aos impostos a incompetência demonstrada pelos seus funcionários – dos quais jamais irá assumir a responsabilidade política -.

Mas, como estamos em maré de grandes mudanças, quem sabe …

E lamento, finalmente, os constrangimentos eventualmente causados por este meu email…

Também eu apresento os meus cumprimentos. Os melhores guardo para aqueles que me pedem desculpa por me terem prejudicado.




sexta-feira, 3 de julho de 2009

Hotel Sana Reno - Lisboa

Julho de 2009
Diária - Quarto duplo: 53 Euros
Pequeno almoço - Incluido:(frutas descascadas, mais de duas dezenas de chás, café, leite, bolo, cerca de cinco qualidades de pão, manteigas, doces, queijo fresco, queijo fatiado, afiambrado, três qualidades de sumos, ovos mexidos, salsichas, bacon, cogumelos salteados, tomate, etc. (Classificação: 7/10)
Facilidades - Piscina exterior e sauna no topo do edíficio (Classificação 6/10 (muitos lodos e o limpa fundos eléctrico sempre ligado e com as escovas a desfazerem-se e a sujarem a água com pedaços pretos de matéria plástica. Falta de limpeza das paredes na linha de flutuação, Ph e Cloro um pouco elevados, de acordo com a indicação num quadro afixado)); pequeno bar algumas mesas, cadeiras e espreguiçadeiras (Classificação 7/10)
Garagem em 3 caves: grátis mas muito pequena para carros familiares.
Bar e serviço de quartos.
Estive cerca de oito dias neste Hotel em Lisboa. Trata-se de um estabelecimento agradável, acolhedor, num local tranquilo e acessível aos transportes públicos da capital.
200 metros da estação do metropolitano (S. Sebastião) 30 da estação de Saldanha.
Ao redor bastantes lojas de comércio (Mini preço, Lidl, pingo doce e restaurantes de preços acessíveis.
Recomendo principalmente um pequeno restaurante sito na Marquês de Tomar, logo antes do supermercado Mini Preço, que tem uns deliciosos rissóis de Leitão.
recomendo ainda o restaurante chinês .... que lhe vende duas caixas de comida bufet cheinhas com a melhores variedades da comida chinesa e também algumas variedades de su shi por 7,50 euros ao almoço e 8.00 euros ao jantar.
O ambiente à volta do hotel, com ressalva para uns seis sem abrigo que dormem nos umbrais das portas é agradável. Algum pó anda no ar ainda, por causa das obras da linha vermelha que ainda não acabaram nessa zona nem na zona, obrigando a alguns desvios no trânsito.
Na generalidade e tendo em conta todos os factores acima indicados, este Hotel Sana Reno tem uma classificação de 6 em 10.
Melhorará se a limpeza dos quartos for mais eficiente (substituição dos copos sujos sem ser necessário pedir), o elevador deixar de soar toda a noite o ding dong quando chega ao piso, se os 30 ou 40 aparelhos de ar condicionado dos diversos prédios vizinhos forem mais silenciosos, o ar dos corredores for renovado pelo menos uma vez por semana, a piscina for devidamente tratada, a porta da sauna se abrir e alguns elementos do balcão de chek-in apresentarem um sorriso mais acolhedor.
NÃO ESQUEÇA: Peça um quarto para a frente para deixar de ouvir os ares condicionados e longe do elevador.