domingo, 11 de dezembro de 2022

Lamego e Taberna do Porfirio - Evitar o restaurante, visitar a terra

Uma taberna a evitar. Comida sem sabor, atendimento sofrível e 16 euros por um modesto tentáculo de pota cozido (a fingir que era polvo) numas batatas assadas sem gosto nem graça, encharcadas em azeite. Uns cubos de carne de vaca, dura, com bons pedaços de cartilagem rija.





O acompanhamento por umas ervilhas e puré de batata. Salvou-se o vinho porque não foi feito na casa. A fugir!

As batatas fritas, pedidas e pagas à parte, estavam meio encruadas...

Pedro dos Leitões

 Apesar de um serviço lento e imensos pedidos de desculpa trazidos à mesa, tudo o resto esteve bem. Dezenas de pessoas nas três levas a que assistimos.







RAPOSEIRA - ESPUMANTE PORTUGUÊS - a valer quanto custa.

 Aproveitando o feriado de dia 8 de dezembro fui comprar umas garrafas de Raposeira Reserva Doce à origem. Já há 30 anos tinha visitado as aves e a adega. Está tudo diferente exceto o precioso néctar. Quando tiver tempo, aproveite e vá.















Oásis Figueira da Foz














O espaço, globalmente, é bom. 
Trata-se de um hotel de praia próximo ao mar, pelo que os vidros exteriores das varandas estão sujos de salinidade. 
Reservámos porque tinha piscina - no 16º andar - mas também porque queríamos experimentar estas 4 estrelas que tínhamos visto a ser construído. 
A receção é um espaço amplo e muito luminoso. 
A garagem, incluída no preço, tinha bons espaços, mas falta alguma indicação que mostre onde ficam os elevadores e talvez a zona onde estacionámos. A indicação de saída é outro pormenor a melhorar. 
O staff da receção é cordial e eficaz. 
Foi-nos atribuído um upgrade porque a piscina (estava com problema técnico de aquecimento. (talvez seja mais económico). 
Era uma suite com sala, 2 wc e quarto.
 A cama é horrível de mole. 
O WC do quarto, tem pequena base de chuveiro vedada por vidros que deixam passar muita água para o exterior que vai degradar o espaço do chão de madeira/parquet, mas principalmente ao espalhar-se nos mosaicos lisos pode ser um perigo se não lhe estendermos uma toalha para absorver parte da água. 
O outro WC não tem qualquer proteção para a água que se acumula no chão. 
Estávamos em HB e isso facilitou-nos um jantar simpático de risquinhos e pintinhas. 
Não havia um dos excelentes pratos de entada que tínhamos em mente (lapas) mas os enchidos presunto e mais umas carnes fumadas, com queijos, frutas e mel, mostraram-se à altura. 
Uma "espécie" de pastel de bacalhau animou a boca preparando-a para o prato seguinte que, algo frio, se mostrou fraquinho. 
Mas esse mal não tem a ver com o produto, mas com a confeção. Falo do porco preto. Um naco de carne escura indecifrável, cozida (como no cozido à portuguesa) e depois algo assada. O sabor deslavado da cozedura, elimina qualquer sabor ao bicho que deveria ter sido duro e por isso a cozedura. Muitos «restaurantes morse" hoje têm este mau costume de cozer previamente a carne no forno ou cozer o bacalhau antes de o abrasar com chama. Para turista deve servir, mas para nacional, retira-lhe toda a qualidade e tradição. 
O restante esteve na linha do anterior: a posta de salmão parecia uma posta de sushi. As couves eram untuosas e escorregadias de tal modo que foram deixadas intactas no final da refeição. O crème brulé, mais parecia uma torta de ovos e que não fazia jus ao nome "creme". Esta é outra "mania" dos «Morse». 
O ananás, amargo, velho e de pouca qualidade, também não ajudou a melhorar o ambiente. 
O espumante alvarinho foi uma estreia absoluta, mas que resultou muito bem. 
 Grave mas mesmo grave, num restaurante que parece querer sobressair da mediania, foi apresentarem uma das sobremesas num prato lascado como numa numa dessas tascas de província. 
Não perdoo! 
O pequeno almoço deixou uma excelente impressão, pela qualidade e quantidade da oferta de comidas e bebidas. (Até espumante) 
Finalmente o check-out, on line, rematou a visita a esta unidade hoteleira com esta maravilha da tecnologia. 
Não dou excelente, como nota final, por causa da temperatura da água da piscina, do colchão e do jantar. O Diretor deve considerar melhorar estes aspetos. 
NOTA: «Resturante Morse» aqueles que apresentam pratos com risquinhos e pontos às cores.









quinta-feira, 29 de maio de 2014

Meta dos Leitões - Metinha dos Leitões

Papa de leitão a peso de ouro.

Chama-se Metinha dos leilões e confunde-se com um outro na Anadia mas este é bem na Estrada Nacional dentro da Mealhada. 
Tínhamos começado por pensar em ir a outro onde sempre comemos excelente leitão. 
Mas gostamos de experimentar coisas novas. 
Como seria de esperar queríamos leitão. 
O vinho era interessante mas para vinho da casa valia mais ter encomendado champanhe que o preço deveria ter sido o mesmo. 
O leitão, a mais de 40 euros o quilo apresentou-se recozido nas carnes moles e sem valor de carne, antes de papa de criança. 
O molho aguado e sensaborão. 
Juro que nunca mais lá voltarei. 
Como eu sempre disse, leitão tem de ser na Mealhada mas nesta "metinha" dos leilões jamais!

domingo, 30 de junho de 2013

Mar Sol – S. Pedro de Moel


Mar  Sol – S. Pedro de Moel

Trata-se de um hotel 4 estrelas. A classificação 4 estrelas, em Portugal, em pouco faz divergir um 4 de um 3 estrelas. Tenho melhores recordações de alguns 3 e 2 estrelas do que de outros de 4 mas o Mar e Sol é um 4 estrelas modesto, mas deve a sua 4 estrela à posição geográfica no final de uma rua perpendicular ao oceano e sobre uma alta arriba. Isso dá-lhe uma vista soberba mesmo dos quartos laterais da frente. Os da retaguarda, por serem um pouco mais recuados não terão essa vista. A nós foi-nos cedido um 321 que corresponde ao 3 andar, voltado a Sul sobre a vila e o mar. Vista soberba numa janela panorâmica com cerca de 3 metros de largura.

Bom tamanho do quarto. Wc modesto e um pouco apertado, como vai sendo hábito nos hotéis que para recuperarem espaço para os quartos cortam nas outras área. O mobiliário é adequado e funcional. Tem elevador e ainda um quarto piso onde existe um largo solário, bar e duas tinas de jacuzzi que estavam encerradas. O sol é adorável e as duas dezenas de espreguiçadeiras sobre relva artificial dão àquele espaço o enquadramento para uma magnífica vista para todo o mar a ocidente, toda a vila e o lindo farol altaneiro.

A sala de refeições, no primeiro andar, reflete a luz do mar e para um jantar romântico deve ser fabulosa com o resto dourado e sol a entrar pela sala. Nessa sala também o pequeno almoço é servido após a 7:00 h. Simples, mas com diversidade que inclui ovos, bacon, diversas qualidades de pão, queijo flamengo (não existe outro em nenhum dos 90 hotéis portugueses que já visitámos), leite, chá, café frutas descascadas e laminadas e também salada de fruta.

Tem um modestíssimo SPA mas falta-lhe uma boa piscina coberta que iria aumentar o número de hóspedes fora da estação alta. O preço, nesta altura do ano já não é muito agradável tendo em conta que o Verão ainda não chegou a Portugal. Recomendo um dos (talvez) 8 quartos voltados diretamente para o mar, para um fim de tarde romântico.
É um hotel onde encontrará boas acomodações, comida e tranquilidade

Golden Clube – Cabanas de Tavira


Golden Clube – Cabanas de Tavira

Estadia no Inverno logo antes da Páscoa. Foi-nos dado um primeiro quarto, no edifício principal, com espaçosa varanda com vista para a piscina e jardim era espaçoso, porém nem o ar condicionado funcionava nem a água quente chegou para um banho. No entanto, um pedido junto da recepção resultou noutro quarto bem pior o que levou a uma insistência na reclamação que teve eco com a cedência de um quarto noutro edifício. Mais moderno, enorme na sua sala/kitchenet/quarto com enorme varanda a ver o mar, excelente ar condicionado e água quente, mas num pequeníssimo WC que denota falta de atenção pelo arquiteto que projetou o espaço pois o hall era excessivamente espaçoso e o WC deveria merecer melhor tratamento.

Elevador para qualquer dos espaços. É de louvar a incansável preocupação do recepcionista Sr. Joaquim, em nos proporcionar uma estadia (5 noites) confortável. Ficámos, pela primeira vez em regime de tudo incluído e achámos um “must”. Refeições excelentes ao jantar, almoço, e pequeno almoço. Um lanche a meio da tarde e bebidas no bar, completaram o serviço. Se o tempo cá fora não ajudou, a piscina interior e o banho turco deram uma boa ajuda. O barco posto gratuitamente à disposição dos hóspedes, que tomámos para ir ao extenso areal na ilha de Cabanas, deixou-nos num caminho que logo trilhámos no único dia em que o sol quis dar um ar da sua graça. O bartender Rui é eficiente na sua simpatia e serviço. Wi fi gratuita no bar e zona de lazer. Esplanada generosa a obrigar-nos a preguiçar.